quarta-feira, agosto 31, 2005

liçõesvindas do chile

Os técnicos chilenos q tal como no ano passado vieram até portugal para ajudar a combater incêndios florestais, chegaram a 2 conclusões.
-Portugal gasta mt água no combate aos fogos, qd em alternativa devia apostar no desbaste da vegetação q circunda o incêndio.
-Há muitas habitações junto das áreas florestais, o q não sucede no Chile.
Podemos acrescentar q as 2 questões estão ligadas pq as casas dispersas pelo território impedem mt vezes o tal desbaste ao mesmo tempo q contribuem decisivamente, para quase todas as ignições, pois como tb já se sabe, a negligência humana é a principal causa de incêndios florestais.
Como conclusão podemos dizer que quanto mais afastado se mantiver o homem e as suas actividades, das florestas e do meio natural, melhores resultados teremos em qq política florestal q venha a ser adoptada na futura Lusitânia.

segunda-feira, agosto 29, 2005

movimento de restauração do concelho de canas de senhorim, o retrato da mediocridade.

O mrccs e o seu instigador, luís pinheiro, passaram a uma nova fase na sua luta pelos cargos pq anseiam. Ao verem os seus verdadeiros interesses reconhecidos pelos q inicialmente conseguiram enganar, o movimento está a promover o terror na freguesia. A população tem medo de falar, medo de se manifestar, medo de ter opinião diferente do cacique local.
A criação do concelho foi vetada e bem, pelo mais alto representante do país, por ser prejudicial à coesão nacional. No entanto, os medíocres locais insistem no disparate e agora passaram à mais básica forma de repressão, as agressões físicas aos que, mesmo na própria freguesia, se opõem à restauração.
Proponho que na nova lusitânia, actos deste calibre sejam equiparados a actos de traição nacional, tendo como moldura penal, o enforcamento em praça pública ou em opção a expulsão do país, q eles acabaram de trair.
Como se chamam os indivíduos q colocam os seus interesses mais mesquinhos, acima dos do seu país, para dele tirarem proveito?

domingo, agosto 28, 2005

Atenção Srs e Sras, o circo vai recomeçar!

Agosto está a terminar. Com um bocadinho de sorte pode ser que entretanto venha alguma chuva, e a questão dos incêndios é colocada de lado pelos meios de comunicação.

Setembro está aí. Os nossos "líderes" regressam todos das suas merecidas férias, e voltamos a vê-los todos os dias. Entretanto, eles vão esforçar-se por mostrar que fizeram trabalho em prol da comunidade. Vai recomeçar a época das inaugurações. Nestas semanas que se seguem até às eleições, lá terá que se finalizar qualquer coisa programada para esse efeito.

Não sei se é coincidência, mas por exemplo, em Aveiro, como explicar que hoje, domingo, dia 28 de Agosto, às 22h50, estivessem dois trabalhadores na Avenida Lourenço Peixinho a trabalhar na colocação de calçada na zona envolvente ao novo túnel rodoviário de acesso ao centro da cidade?

Será que somos nós que gostamos de ser tratados desta forma?

quinta-feira, agosto 25, 2005

BES-branco mais branco,não há

"Banco espírito santo, realizar mais. Responsabilidade ambiental e social."
Certamente já deram de caras com anúncios de página inteira, com estes dizeres. Aparentemente o banco acabou de aderir aos Princípios do Equador, que de acordo com o mesmo anúncio, são um conjunto de procedimentos utilizados voluntariamente por instituições financeiras na gestão de questões sócio-ambientais associadas a operações de project-finance.
Nada como ver-se envolvido em escândalos ambientais - empreendimento turístico que envolvia mt sobreiros - e escândalos financeiros - mensalão - para tratar de limpar a imagem pública. Será que ainda vai a tempo ou vai apenas transformar-se de imagem sinistra a madalena arrependida?

O Polvo

Para confirmar tudo o que tem sido escrito neste Blog acerca de autarquias e o seu efeito destruidor do território nacional deixo aqui este excerto de uma fabulosa entrevista de um futuro ex-Vereador que conhece por dentro esta neoplasia nacional.
(Noticia retirada de publico.pt):


Paulo Morais denuncia "pressões e cunhas de dezenas de pessoas"
Vice da Câmara do Porto: "Negócios imobiliários financiam dirigentes, campanhas e partidos"
25.08.2005 - 10h19

O vice-presidente e vereador do Urbanismo da Câmara do Porto, Paulo Morais, acusa várias autarquias do país de cederem a pressões de empreiteiros e partidos políticos para a viabilização de projectos urbanísticos.

Em entrevista à revista "Visão", Paulo Morais afirma que "o Urbanismo é, na maioria das câmaras, a forma mais encapotada e sub-reptícia de transferir bens públicos para a mão de privados".

"Nas mais diversas câmaras do país há projectos imobiliários que só podem ter sido aprovados por corruptos ou atrasados mentais", declara
Paulo Morais, sem no entanto especificar a que projectos e municípios se refere.

O vereador acrescenta que "as estruturas corporativas são hoje muito mais fortes porque têm uma aparente legitimidade democrática. Se os vereadores do Urbanismo são os coveiros da democracia, os partidos são as casas mortuárias", afirma.

O autarca social-democrata diz que a Câmara do Porto é uma
excepção ao cenário negro que traça, afirmando que o executivo autárquico liderado pelo social-democrata Rui Rio nunca licenciou projectos contra os instrumentos de planeamento.

Paulo Morais refere que, pelo contrário, o seu pelouro - que já teve, entretanto, como vereador o arquitecto Ricardo Figueiredo - reprovou projectos que já tinham pedidos de informação prévia favoráveis anteriores a este mandato e nunca cedeu a tais pressões.

"Impediram-se algumas aberrações urbanísticas", diz Paulo Morais, acrescentando que "enquanto Rui Rio for presidente e tutelar directa ou indirectamente a área do Urbanismo, não haverá vigarices".

O autarca aponta como exemplo de projectos chumbados neste mandato o prédio Proeza, do BPI, que considera que seria "u
m autêntico mamarracho numa zona de vivendas", o projecto para a Quinta da China, da empresa Mota & Galiza, "que visava a construção de outros dois mamarrachos em cima do rio Douro, entre as pontes D. Luís e Freixo".

Afirma ainda ter recebido "pressões e cunhas de dezenas de pessoas, da forma mais ostensiva, inclusive a nível governamental" relativamente ao projecto de construção de um edifício no Parque da Cidade, da empresa Rodrigues Gomes.

O social-democrata, que foi afastado das listas da coligação PSD/CDS-PP para a Câmara do Porto, diz que "os pelouros do Urbanismo das maiores câmaras são o local onde tudo se joga".

Morais refere ter sido pressionado por membros do actual e dos anteriores governos e por partidos, mas escusa-se a referir nomes das pessoas que o terão tentado influenciar.

Para Paulo Morais, as tentativas de forçar a aprovação de projectos imobiliários através de "manobras dilatórias, recursos e formalismos" acontecem porque "a legislação na área do Urbanismo é complexa, hermética e confusa o suficiente para favorecer os mais fortes e quem pode pagar os melhores juristas".

Na sua opinião, o Urbanismo é um bom sítio para iniciar investigações sobre financiamento partidário e enriquecimento ilícito.

O responsável, que antes de liderar o Urbanismo tutelava o pelouro da Habitação Social da Câmara do Porto, não tem dúvidas de que se se continuar a "baixar o nível de democracidade dos partidos e eles forem cada vez mais vulneráveis aos interesses corporativos, a democracia está em perigo".


"Existe uma preocupante promiscuidade entre diversas forças políticas, dirigentes partidários, famosos escritórios de advogados e certos grupos empresariais", acrescenta.

A alteração deste "sistema" só será possível "com maior transparência e simplificação de procedimentos ao nível do aparelho do Estado", diz também.

O autarca afirma que sairá deste executivo após as eleições autárquicas de 9 de Outubro "com alívio, mas mais preocupado com a saúde da democracia e do PSD".

quarta-feira, agosto 24, 2005

actualizaçãodo sonho dos bombardeiros

Afinal o nosso ministro costa não sonhou de forma natural e espontânea, tendo sofrido antes, uma espécie de indução hipnótica, que lhe colocou no cérebro as imagens necessárias pra sonhar com o bombardeiro europeu.
Por outras palavras mais directas, alguém lhe encomedou aquele discurso patético aos microfones da rádio francesa.
Ao que parece o avião já tem nome skylander, já tá em fase de protótipo, vai ser apresentado numa próxima feira de material aeronáutico e só precisaria de um empurrãozinho de markting q o nosso ministro costa fez o favor de dar. O preço dessa preciosa ajuda iremos saber mais tarde mas o q interessa neste momento é perceber q neste como noutros episódios, a população tem de estar sempre alerta para os reais objectivos dos discursos e das ideias do pessoal q dirige este país, pois de uma coisa podemos estar certos, só mt raramente eles falam, tendo em mente o bem nacional.

segunda-feira, agosto 22, 2005

costa, o visionário


Antonio costa, ainda ministro da administração interna, teve um sonho. Sonhou com um bombardeiro europeu a salvar as florestas, do mar de chamas q este ano, mais uma vez fez questão de passar por portugal.
Com o país a arder, com os cofres das empresas de meios aéreos a abarrotar, e com a floresta a desaparecer, o visionário ministro não conseguiu melhor q imaginar um bombardeiro. Podia ter apelado à construção de um helicóptero, ou de um balão de ar quente mas não, foi mesmo um bombardeiro.
Por esta amostra, podemos avaliar a capacidade deste homem em resolver problemas, criando soluções. Ele está convencido q com um avião made in europa o combate será mt mais eficaz do que com os actuais made in canadá. Certamente q, no mesmo sonho, as empresas q construíriam esses aviões, apoiam com todas as forças essa maravilhosa decisão. O ministro costa que com esta visão nos mostra como é débil a sua capacidade de imaginação, podia esclarecer o país qt ao paradeiro dos 50 milhões de euros q nos foram oferecidos pela ue em 2003 para prevenirmos futuras calamidades. Podia tb clarificar o processo de adjudicaçao dos actuais meios aéreos, e acabar de uma vez com o "boato" que corre pelo país sobre quem está por detrás dessas empresas.
Em vez disso, decidiu partilhar com uma rádio francesa o seu sonho.
Em tempos tivemos um ministro q se demitiu por contar uma anedota. Será q não está na altura do ministro costa fazer a trouxa e zarpar?

sábado, agosto 20, 2005

o poder democrático

A chuva de democracia que nos apagou em 1974, o incêndio de 36 anos de ditadura paternalista, já quase secou, mas dela sobreviveu entre nós uma prima afastada, conhecida como demagogia e bastante mais perigosa q útil. Em termos de gestão e ordenamento de território, essa prima, usa da ilusão e das falsos benefícios, para enganar populações, levando-as a acreditar q só a subida de posto do seu aglomerado urbano lhe poderá trazer os benefícios da civilização ocidental. A prima, manobrada com facilidade por proto-candidatos a chefes dessa nova aglomeração, vende imagens de paraíso em troca de manifestações, cortes de estrada e linhas de comboio, insultos aos órgãos de soberania, etc, etc.
Promete hospitais, escolas, tribunais, bombeiros, polícias, piscinas, bibliotecas, como se o dinheiro nascesse nas árvores e como se esses mesmos equipamentos não estivessem já à disposição das populações, na aglomeração a q pertencia. É claro q ter um hospital no meu quintal, uma piscina ao dobrar da esquina ou uma escola no mesmo quarteirão são ideias q conquistam facilmente as populações, mas nenhum país do mundo sobrevive com tamanho desperdício de recursos. Por cada nova autarquia q se cria nasce mais corrupção, mais despesa pública, mais desperdício energético, mais ocupação erratica de espaço natural, mais casas.
Na nova lusitânia nada disto terá hipótese de acontecer. O que irá ser aplicado é o princípio da racionalidade e não a ditadura da demagogia. Vão ser finalmente expostos à população os benefícios da eficiência por oposição às actuais condições de desaproveitamento das potencialidades que já existem. Vão ser extintos municípios superfulos, criados nessa onda de loucura separatista.
Na nova lusitânia vai ser dada total prioridade à gestão distrital e será sempre a esse nível organizacional q o território irá ser gerido.
O território nacional não tem dimensão humana, nem física para o grau de desagregação q apresenta. É urgente tornar racional a gestão deste pequeno território europeu.

sexta-feira, agosto 19, 2005

ainda os bombeiros

O voluntarismo é definido pela frase tipicamente portuguesa: vai-se fazendo o q se pode.
O voluntarismo em portugal é sinónimo de irresponsabilidade generalizada.
O voluntarismo explica como foi possível que 317 homens, 94 viaturas e 6 aviões de combate, tivessem deixado reacender no dia 17 o incêndio da Pampilhosa da Serra. O concelho de que falo, tem uma área total de 39000 ha dos quais 30000 estão reduzidos a cinza...
Na lusitânia tudo o q for afecto à protecção civil vai ser profissionalizado e finalmente vamos substituir a velha frase tipicamente portuguesa por esta bem mais civilizada: vamos fazer o que devemos.

B.V. de portugal

No portugal de hoje entrega-se todos os dias, funções fundamentais para a segurança das pessoas e do território a associações voluntárias de cidadãos - os chamados bombeiros voluntários. Instituição de cariz popular q nasceu de forma nobre num apelo da sociedade civil a aspectos tão louváveis do carácter humano como são solidariedade, o altruísmo, visando sempre o bem comum. Qq vila q se preze tem de ter o seu quartelzinho dos bombeiros. Este modelo, nos dias q correm está acabado, engolido pelas chamas dos incêndios florestais, embrulhado pelas confusões com os serviços de protecção civil, gerando entre todos a confusão, a falta de coordenação e o falhanço operacional.
Na nova lusitânia não vão existir bombeiros voluntários. O modelo adoptado vai ser baseado no profissionalismo e na competência técnica. Serão criados a nível distrital um corpo de bombeiros profissionais, com delegações concelhias sempre q se reconheça q esse deslocamento de meios traga mais valias à população e ao território. Os meios q actualmente se caracterizam pela dispersão, pelo amadorismo, pelo improviso passarão a ser geridos racionalmente por quem sabe, atingindo-se imediatamente, maior eficiência.

Nesta como em quase todas as áreas portugal encontra-se demasiadamente disperso, quase estilhaçado, desperdiçando estúpidamente os parcos recursos humanos, técnicos e financeiros de q dispõe.
Nesta como em quase todas as áreas, é preciso e é urgente q se coloque o país à frente das vaidades pessoais e colectivas, entregando a profissionais devidamente qualificados, tarefas tão importantes como as de apagar fogos e salvar vidas.

quinta-feira, agosto 18, 2005

Espinho, Refer e CP

Caro "provedor" do projecto lusitânia:
Viajo frequentemente de comboio na linha do norte. Reparei que as obras para o desnivelamento da linha na cidade de Espinho têm avançado nos últimos tempos. Se possível pretendia que desse um "parecer" sobre a necessidade e impactos de uma obra deste tipo num local que deve ter menos de 100m de distância até à praia. É que a mim faz-me um pouco de confusão.. serei o único?

quarta-feira, agosto 17, 2005

aeroporto novo?

Recebi esta curiosa noticia por email. Já consegui confirmar o número de pistas, a distância à cidade de Málaga, os valores de tráfego previsto e actual, e também que de facto foram iniciadas obras para um 2º terminal. Faltam apenas confirmar as verbas envolvidas. No global da noticia, e tratando-se de Portugal, não me custa nada acreditar que tudo seja a pura verdade...

Cá vai ela:

MEDITEM PORQUE A MEDITAÇÃO É COMO IOGA " NÃO ADIANTA "
"Uma história de 2 aeroportos:
Áreas:
- Aeroporto de Málaga: 320 hectares;
- Aeroporto de Lisboa: 520 hectares.
Pistas:
- Aeroporto de Málaga: 1 pista;
- Aeroporto de Lisboa: 2 pistas.
Tráfego (2004):
- Aeroporto de Málaga: 12 milhões de passageiros, taxa de crescimento, 7% a 8%ao ano.
- Aeroporto de Lisboa: 10,7 milhões de passageiros, taxa de crescimento 4,5% ao ano.
Soluções para o aumento de capacidade:
Málaga:
- 1 novo terminal, investimento de 191 milhões de euros, capacidade 20 milhões de passageiros/ano. O aeroporto continua a 8 Km da cidade e continua a ter uma só pista.
Lisboa:
- 1 novo aeroporto, 3.000 a 5.000 milhões de euros, solução faraónica a 40Km da cidade.
"É o que dá sermos ricos com o dinheiro dos outros e pobres com o próprio espírito." E entretanto aumentam os impostos directos, indirectos, taxas, combustíveis, etc., etc., etc.

segunda-feira, agosto 15, 2005

viseu capital europeia da rotunda

A última etapa da volta a portugal disputada na cidade de viseu, deu a conhecer ao país e ao mundo a excelência da missão autárquica de fernando ruas. O circuito envolveu nada mais nada menos q 39 rotundas num total de 36.8 km de percurso.
Mais um argumento para que os portugueses façam a si próprios a pergunta: q qualificações técnicas e intelectuais, possuem para o cargo, os autarcas q nos são dados a escolher, nesta fraude a q chamam eleições autárquicas?
Será que percebem alguma coisa do assunto? Saberão ao menos o significado das palavras, planeamento e ordenamento do território?

sábado, agosto 13, 2005

para descontrair :)

Um destes dias fiquei a saber que é preciso muita ciência para tirar um café e conseguir satisfazer os desejos dos clientes. Uma senhora na fila, à minha frente:

“Era um cafézinho cheio, mas não muito!”

papá, mamã, também posso ter um cargo na CGD? e na Galp? e na OCDE?

Poucos meses de "governação", mas o governo do PS de José Sócrates tem conseguido fazer com que o menosprezado Zé Povinho, aquele que nunca está informado (ou formado) porque só se interessa pelas contratações-virtuais do SLB, pelas quase-vitórias do SCP, pelas não-convocatórias de Co Adriaanse do FCP… ou pelas novelas da SIC e da TVI…. tenha razão ao dizer: “eles são todos iguais!..”

Ao mudar o governo, apesar dos discursos iniciais (de oposição, ou então de campanha), muito politicamente correctos, quando se consegue chegar ao pódium uma das primeiras medidas a implementar para que a “governação” seja possível é fazer um esforço para que nenhum “amigo” fique muito tempo no “desemprego”.

Qual será o problema dos milhares de jovens que se esforçam para completar uma licenciatura (já para não falar do esforço financeiro feito pelas respectivas famílias), para terem tanta dificuldade em arranjar emprego?!!

nicolau santos e o patriotismo

Mais 1 vez, o expresso de 13 de agosto vem defender a cartilha dos centros de decisão das empresas da energia, água, banca, telecomunicações e média, se manterem sob controlo de portugueses.
Desta vez avança com o papão q nos iria massacrar, se a pt fosse comprada pela telefónica. Imediatamente os malvados espanhóis iriam encerrar a pt inovação e deslocariam todas as actividades de investigação para madrid. Por arrasto iriam pro desemprego 500 engenheiros portugueses. Ora bem! Alguém sabe dizer o q é a pt inovação? Alguém conhece algum tipo de investigação recente desta empresa? Não vale a pena falar no cartão pré-pago q foi inventado na década de 80 pq senão tb lembro o astrolabio e a caravela lusitana...
Outra pergunta: será q a telefónica na eventualidade de comprar a pt iria mesmo encerrar 1 unidade com provas dadas, amputando à nascenca 1 mais valia do negócio? Quem é q acredita neste papão? Serão os espanhóis tão estúpidos como os seus vizinhos cá deste lado?
Outro monstro criado pelo nicolau: se o bcp caísse em mãos estrangeiras seria gravíssimo para a economia nacional.
Eh pá com esta é que ele nos assustou mesmo...
E logo o bcp que é o símbolo máximo da evasão fiscal, politicamente correcta que se pratica em portugal, num sector q apesar do país se ir alegremente afundando, apresenta trimestralmente com satisfação, lucros em cima de lucros. Será este o contributo patriótico deste banco q o nicolau destaca com tanto dramatismo?
De seguida fala na galp, na edp e na epal. Na última não falo pq não conheço, mas das 2 primeiras são praticamente irreconhecíveis para mim, qq contributo positivo q tenham dado ao país desde q se tornaram lucro-dependentes. Veja-se por exemplo, a gestão ambiental das refinarias da galp, a incapacidade total em inovar o seu produto, produzindo combustíveis com menos impacto no ar que respiram os 10 milhões de portugueses (fomos os últimos a abandonar o chumbo nas gasolinas).
Atente-se de seguida na edp, símbolo máximo do imobilismo empresarial português, sempre à espera de prendas do estado como o gás natural q felizmente a união europeia inviabilizou, incapaz de se antecipar às suas homólogas europeias, nas energias alternativas e tal como as outras sempre a anunciar lucros fabulosos como é próprio de qq empresa de monopólio.
Não se esqueça o nicolau q temos a electricidade mais cara, a gasolina mais casa e os telefones mais caros de toda a europa. Tudo certamente no mais puro sentimento patriótico das respeitáveis empresas com os centros de decisão bem portugueses. Sim, porque se fossem controladas por espanhois ou outros "infieis", de acordo com a visão catastrofista do expresso, estariamos certamente a pagar cada chamada telefónica em suaves prestações até 72 meses...
Fala por último nos média, esse sector sacro-santo da sociedade portuguesa. O primeiro órgão de soberania nacional. E conta-nos o caso dramático da perda da mediacapital pra os malvados espanhóis q agora nos vão certamente impingir, reality shows, novelas mexicanas, noticiários sensacionalistas, publicidade em doses excessivas, e por último encerrar as produções de novelas portuguesas...
Julgo q quanto a esta última maldição se aplica o mesmo q à pt inovação, e qt às outras terríveis consequências da tomada espanhola da tvi qq ser pensante já percebeu o q eu quis dizer.
O expresso, seguindo a saga do fabuloso grupo dos 40, mais uma vez lança um aviso alarmante, é mau perder o controlo das empresas estratégicas, mas não explica, quem sairá prejudicado com essa perda, o que ganhou até hoje o país com o controlo das empresas nem expõe, pq elas tb devem existir, as vantagens q essa perda irá trazer ao comum dos cidadãos.

quarta-feira, agosto 10, 2005

cavadelas e minhocas

Em matéria autárquica de tudo o que ouço e leio, construí uma imagem tão negativa envolvendo os eleitos pelo povo, os empresários da região e as obras municipais, que espero nunca vir a precisar de transpôr a entrada de uma câmara municipal.
A mais recente noticia clique envolve a CM de Sintra mas a imagem popular que fala em cavadelas e minhocas, nunca teve em toda a sua existência um emprego tão adequado.
E o pior problema para o país é que existem 384 (julgo eu) potenciais cavadelas das quais nunca sairá um só anelídeo mas uma caixa cheia deles, tal é a proximidade promíscua que envolve os pequenos grandes poderes regionais da chamada sociedade civil. A teia é de tal forma grandiosa que deve assustar os próprios agentes que supostamente a deveriam combater. Essa é aliás a única exlicação que tenho para o facto de existirem os chamados dinossaurios municipais que agora até já prescindem dos partidos políticos para se prepetuarem nos respectivos lugares.

terça-feira, agosto 09, 2005

luís filipe vieira


Como não podia deixar de ser, o presidente do slb leu o que disse o presidente do scp e responde na mesma moeda. Tratando-se de futebol nacional a moeda só podia ser daquelas tão desvalorizadas que seria preciso um camião TIR (vem mesmo a propósito do presidente do slb) carregado de moedas para comprar um café...
Pois a resposta deste presidente foi: "Falta coerência ao Dr Dias da Cunha!".
Relembro que foi ele mesmo que, entre tantas outras pérolas, fez questão de avisar os respectivos sócios, que se não fossem vendidos 300 mil kits de novos sócios ele batia com a porta e ia pregar para outra freguesia.
Logo de seguida vendo o buraco onde tinha caído, tratou de arranjar uma corda por onde trepar, mas a frase foi dita, e ficou registada em mais do que um sitio.
Ora aqui está a bela coerência que ele agora afirma, faltar ao presidente verde.
E assim se fez mais uma tiragem dos jornais desportivos, assim apareceu o senhor ex. comerciante de pneus, de novo nas capas e assim se deu mais um belo exemplo à população, de que quando não se tem nada de inteligente para dizer é sempre melhor ficar bem calado.

domingo, agosto 07, 2005

dias da cunha


Alcochete, 6 de agosto de 2005. Em discurso proferido nas comemorações do 10o aniversário do núcleo de alcochete, o ainda presidente do sporting, referindo-se ao facto do slb ter sido na última temporada, levado ao colo rumo ao título de campeão nacional de futebol, disse a seguinte frase: "sendo o sporting frontal, pq é q atura toda a encenação q foram estas semanas em torno da liga? Foi tudo montado para q continuasse na mesma! Por uma razão simples: pq enquanto o futebol continuar a ser dirigido pela liga e pela federação vai continuar sempre igual."
Não ponho em causa a existência de colo ou não, o q preciso de perguntar ao senhor presidente, é quem acha ele q deve dirigir o futebol em portugal? Se não pode ser a liga nem a federação, então quem será? Um ministro ou um secretário de estado, um tribunal judicial, um convento, um monge budista? Ou será q preferirá algo mais isento como por exemplo, o conselho leonino, ou o marquês de alvalade?
Há quem lhe chame combativo e persistente na sua luta contra o sistema mas nunca ninguém lhe conseguiu arrancar uma resposta esclarecedora sobre a solução q preconiza.
O que é q o poder político, tão capaz e honesto, com provas dadas em todos os domínios da sociedade, poderá trazer de mais valia a este mundo do futebol? Em q mundo viverá o actual presidente do sporting?

sexta-feira, agosto 05, 2005

Incêndios - até quando o mesmo filme?

Não sou especialista em ordenamento ou planeamento territorial. Também não sou perito em engenharia florestal, nem sequer bombeiro, nem construtor civil, nem politico… Sou um simples cidadão deste país, que tenta estar informado, no meio desta desinformação generalizada….

Custa-me, ano após ano ver o mesmo filme. Sempre a mesma história! Em 2003 houve grandes incêndios em todo o território. Na sequência desse desastre ambiental/social, e do normal deitar as culpas nos “outros” verificou-se uma mobilização generalizada, com enormes recolhas de fundos (inclusive verbas comunitárias de Fundos de Solidariedade– € 48,5 milhões?) para compensar as perdas, mas também, pensava eu, começar de vez a implementar uma politica de prevenção. Os resultados estão à vista, primeiro em 2004 e agora em 2005, depois de muitos meses sem chover, a história repete-se.

Este ano, as coisas até pareciam estar controladas. Não sei se a cobertura jornalística mais suave, mais sensata, teve alguma relação com o facto de o governo de José Sócrates ter tomado posse à pouco tempo. O facto é que, com os primeiros incêndios de 2005, as reportagens mostradas na televisão, incidiam quase sempre em centros de comando, onde as coisas pareciam efectivamente controladas, com conjugação de esforços de bombeiros, protecção civil e INEM, entre outros.

No entanto, nos últimos meses, as coisas voltaram ao descontrolo habitual. As reportagens no meio das chamas. Os habitantes a fazer as limpezas de última hora. Pessoas a correr e a gritar. A chorar, a ver as chamas consumir tudo aquilo que haviam juntado ao longo de décadas de trabalho.

Nos últimos dias, já estava a estranhar o facto de ainda ninguém a nível governamental ter dado a cara. Talvez os ministros estivessem todos de férias, talvez José Sócrates não tenha “rede de telemóvel” no Quénia, onde está a passar férias. Mas hoje o seu substituto durante este período de ausência, António Costa, fez questão de aparecer. Apareceu, mas deixou transparecer, pelo menos foi a minha impressão, uma imagem de desorientação. Como é que se chega a esta situação? As principais cidades estiveram e continuam cobertas por um tecto de fumo, de poluição, auto-estradas cortadas, linhas de comboio cortadas… populações em pânico… No seu “reconfortante discurso” disse-nos que não é por falta de meios aéreos, nem de descoordenação nos poucos mas esforçados meios terrestres, que as coisas chegam a este ponto, não, é por causa do intenso fumo que não permite actuar como seria desejável… estranhas coisas estas, incêndios que provocam fumo….

Também apelou mais uma vez à mobilização das populações, para actuarem na prevenção e combate dos incêndios. Mas estas palavras já vêm tarde, isto porque a população já se tem mobilizado. Quantas casas, quantos armazéns, quantas propriedades já haviam sido salvas sem auxílio de bombeiros? Há no entanto uma coisa que não pode constantemente continuar a falhar. As palavras de orientação têm também que existir fora destas épocas! A população tem, e deve ser mobilizada e guiada no sentido de implementar localmente políticas de prevenção, políticas de ordenamento, de reflorestação! Continuamos à espera de um rumo!

mapas de estrada

Nem de propósito! Estive agora mesmo a preparar uma viagem de carro que vou fazer amanhã à figueira da foz.
Peguei num mapa ibérico q tenho e olhando como nunca tinha olhado pros 2 países representados fiquei assombrado com o q vi. A densidade de rodovias, pequenas, médias e principais de um lado e outro da fronteira é completamente diferente. O espaço português parece um labirinto de linhas de todas as cores que tentam preencher todos os espaços vazios.
Esta densidade explica mt coisa do meu anterior post. Tudo em portugal se encontra misturado. Casas com indústrias, com campos agrícolas, com aeroportos a cruzar estradas, com auto-estradas a rasgar parques naturais, com estradas a correr paralelas com outras estradas. E no caso dos incêndios florestais esta mistura é literalmente explosiva, como infelizmente todos sabemos.
Experimentem fazer o mesmo. Comparem um mapa de estradas da península e vejam as diferenças.

contra os canhões,arder arder

O país a arder...

O país arde mas o q é necessário é salvaguardar as casinhas e as fábricas. Pois é! Uma expressão repetida até à exaustão em todas as reportagens de todos os canais televisivos, rádios e jornais. Pq?
Pq em portugal os senhores autarcas deixam construir em todo o lado sem critério e pq todo o português q se prese gosta de ter uma casinha longe de vizinhos e de outros chatos.

Estas imagens, que agora vemos nas tv, em breve serão de arquivo pq mais uns anos nesta rota e portugal deixará de ter floresta, substituída por quintais, piscinas, estradas, barracos, pavilhões e casas. Mt casas pq a indústria da construção civil precisa de viver e os partidos precisam de financiamento. Aqui e ali vai ser possível ver uma espécie de floresta. Vinda da austrália mas mesmo assim chama-se floresta. Propriedade privada as manchas de eucalipto estão protegidas do fogo a outra deixa-se arder. Ninguém vai mudar isto. Este é o rumo q vamos seguir. Quer queiramos quer não. É fatal e tão certo como a morte. Ainda hoje estive a ver uma fotografia de satélite da península ibérica tirada ontem 4/8/2005. Do lado português, o caos do lado espanhol fogos pontuais e contidos. O clima é igual, a vegetação é semelhante os resultados são dramaticamente diferentes. A diferença tá no povo e no modelo de ordenamento adoptado. Sem ele não pode haver desenvolvimento, mas cá em portugal pensamos no ordenamento como figura de papel. São uns relatórios q a união europeia obriga a fazer pq são uns chatos e só querem dar trabalho. Dp de feitos esses estudos chatos, vão directos pras prateleiras ou, em alguns casos para o wc. Dp de devidamente arquivados todos podemos continuar a vidinha como dantes.
Aproveitemos pois estas imagens de florestas a arder pq estamos já mt perto de deixar de as ver, não por falta de fogo, mas por falta de natureza.

terça-feira, agosto 02, 2005

entidades responsáveis e entidades portuguesas

A scotland yard matou um brasileiro inocente pq o confundiu com um terrorista árabe. O primeiro ministro blair pediu desculpas públicas à família, a polícia inglesa assumiu o erro, foi ao brasil falar com a família e vai atribuir uma indemnização de perto de 1 milhão de euros.
Comparem agora este comportamento com o q se passa em portugal. Os casos multiplicam-se todos os anos. A brisa, a federação portuguesa de futebol, a edp, câmaras municipais, construtores civis, são alguns nomes q me vêm à cabeça qd penso em fugas às responsabilidades em actos q envolveram perda de vidas inocentes e q em alguns casos até foram confirmados em tribunal.
Não é só na economia q estamos na cauda do pelotão.

segunda-feira, agosto 01, 2005

antonio vitorino

O programa notas soltas, antonio vitorino tá a cumprir um bom objectivo: a desmistificação de vitorino como figura de proa da política nacional. O autêntico salvador da pátria q qd pegar no país o levará de volta aos descobrimentos.O que ele vai dizendo e o que disse hoje sobre o terrorismo foi mais uma ajuda nesse sentido. Afirmar q o objectivo final dos grupos islâmicos é o de instituir no planeta um super estado regido pelo corao não me pareceu mt feliz. A defesa débil q mostrou em relação aos elefantes socialistas q aí vêm esteve ao nível da tentativa do jorge coelho na quadratura do círculo. A exposição mediática tem destas coisas... Qd corre bem faz ídolos mas qd corre mal queima carreiras. Por este andar daqui por uns meses ele estará em perfeitas condições para se lançar na corrida presidencial juntamente com os outros 2 marretas...