quarta-feira, outubro 31, 2012

tdt

Para quem quiser ler a conclusão da tese de doutoramento sobre a aldrabice da TDT:

Ricciardi diz que não é ilícito nenhum falar com o primeiro-ministro- Empresas - Jornal de negócios online

Ricciardi diz que não é ilícito nenhum falar com o primeiro-ministro- Empresas - Jornal de negócios online:

Este Sr. Ricciardi, e o grupo a que pertence (BESI e associados) pertence a uma categoria de personalidades públicas que me inspiram muito cuidado e desconfiança. Essa lista de pessoas inclui nomes como os do Sr Bartolomeu, da União de Leiria, o Sr. Jardim Gonçalves, o Sr. Catroga, o Sr. Dias Loureiro, o Sr. Mexia, o Sr Narciso Miranda, o Sr. Jorge Coelho e outros, dos quais não se espera que venham a ser apanhados pela rede esburacada da justiça portuguesa, mas que pelo seu trajecto e pelos acontecimentos em que ciclicamente são envolvidos os seus nomes, transmitem-me esses sinais, diria, premonitórios.
Como uma Sra. Maya, consigo ler no Zodíaco astral de todos eles, uma constelação de comportamentos sombrios, na fronteira entre o eticamente deplorável e o ilícito criminal.
É neste cenário que vejo as declarações do Sr. Ricciardi ontem na TV. O argumento é o mesmo que já foi usado pelo Sr. Valentim Loureiro ou pelo Sr. Vale Azevedo. Não é crime falar com o PM, ou fazer-lhe perguntas, ou até mesmo criticas. Mais à frente diz ainda "eu nem conheço essa gente do Monte Branco, nunca os vi", argumento também usado por exemplo pelo Sr. Pinto da Costa. Nada disso é crime e nada é ilícito.
O que não é lícito é que se utilizem esses canais privilegiados de acesso ao poder, para negociar vantagens para si e para os grupos a que pertence. Isso é que é lamentável. Mesmo que não constituam crime, não deixa de ser lamentável. Particularmente quando se sabe que nos negócios onde se influencia, onde se dobra e onde se espreme o Estado, quem paga sempre a respectiva factura somos todos nós. E é por sermos todos nós que somos prejudicados pelas conversas perfeitamente legais que estes Srs. têm com o Estado, que se exigia deles, pelo menos algum respeito. Respeito pelos portugueses é respeito para com o País, faltar ao respeito a Portugal, pode até ser interpretado como traição. No mínimo exige-se destes senhores que não continuem a enganar quem já está a ser todos os dias "roubado" por eles.

Investigador diz que há "fortes indícios" de corrupção na TDT - Renascença

Investigador diz que há "fortes indícios" de corrupção na TDT - Renascença:

Ora cá está! O que eu suspeitava está cada vez mais próximo de ser revelado.
E como disse anteriormente (no post de 30 de Julho e de 9 de Setembro deste ano) era isto que a TROIKA precisava de estar a estudar e a resolver. São estes "negocios" disfarçados de modernidade, que o estado faz nas costas da sua população e que deixam o País cada vez mais pobre e cada vez mais amarrado à âncora que nos está a levar para o fundo do oceano.
Querem cortar nas rendas excessivas mas todos os anos criam mais uma...
Não se esqueçam por exemplo que para o ano o país vai PAGAR 420 mil euros à PT para esta fazer o favor de transmitir na TDT o canal Parlamento.

Vou deixar aqui um grande apelo:

OH TROIKA, AJUDA-NOS A SALVAR DESTE ESTADO CORRUPTO!

terça-feira, outubro 30, 2012

Passos vai convidar formalmente PS para reavaliar funções do Estado - Renascença

Passos vai convidar formalmente PS para reavaliar funções do Estado - Renascença:

Não há muito para reavaliar: sair do sector dos transportes públicos, sair da rtp 1 e sair da banca comercial. Investir continuadamente na concentração de população nas capitais de distrito onde se centralizarão os investimentos, melhorando a prestação dos serviços públicos que sobram, em deterimento da dispersão demográfica actual. Com isto ganharemos o que nunca tivemos como país, eficiência.

segunda-feira, outubro 22, 2012

Constâncio quer BCE a vigiar todos os bancos do euro | Económico

Constâncio quer BCE a vigiar todos os bancos do euro | Económico:

O top da ironia nesta crise, é sem dúvida que o reforço da supervisão bancária que por todos foi declarado estar na origem do colapso ocidental, dê agora origem a um mecanismo de supervisão ainda mais distante, e que passará a vigiar cerca de 6000 bancos por toda a Zona Euro. Adivinha-se a criação de mais um gigantesco centro burocrático europeu, palco de lugares bem remunerados e completamente ineficaz no desempenho da tarefa.
Outra nota interessante, irá ser acompanhar o que irá acontecer aos bancos centrais destes países, uma vez que sem a competência de emissão de moeda e agora com a supervisão reduzida apenas aos bancos regionais, vai ser dificil justificar a manutenção destes aparelhos pesados nas contas públicas.

Em democracia Portugal nunca conseguirá controlar a despesa- Finanças Públicas - Jornal de negócios online

Em democracia Portugal nunca conseguirá controlar a despesa- Finanças Públicas - Jornal de negócios online:

Nem aprecio muito este economista mas desta vez assino por baixo o que ele escreveu. Infelizmente.
'via Blog this'

se não fosse trágico era no minimo ridiculo

A posição de Portugal e dos seus governantes, vista da Europa atingiu um nível trágico-cómico extremo senão vejamos:

1. Na linha do anterior governo, o actual PM adotou a postura do bom aluno, cumpridor e subserviente perante os credores e parceiros europeus. É definitivamente essa a imagem que eles querem projetar lá fora. Destaque-se nesta opção o caráter vermicular da mesma e a revelação pública e universal da ausência de uma estratégia própria dos nossos dirigentes para sequer encontrar uma luzinha ao fundo do túnel em que enfiaram o País.

2. Da parte da Alemanha podemos esbracejar muito e protestar mas todas as medidas tomadas pela chanceler, traduzem apenas uma vontade: proteger os habitantes dos países periféricos, do efeito secundário mais perverso da chamada democracia ocidental - O POPULISMO.
O que os credores perceberam de toda esta situação, é que o rigor orçamental que a moeda única obriga, foi sistematicamente colocado na gaveta pelos sucessivos Governos dos países periféricos, todos eles devidamente eleitos, em função da quantidade e qualidade das promessas e/ou subornos com que iam "enganando" os respectivos cidadãos. Em todos os países em crise, as vitórias eleitorais são alicerçadas em mentiras. Em todos eles se utilizava a dívida para, de uma forma ou de outra amaciar no último ano dos mandatos, os possíveis desagrados que a opinião pública pudesse ter. 
A recente proposta da chanceler alemã de fazer com que os orçamentos anuais dos países da zona euro, sejam aprovados pela UE, é precisamente com esta intenção. 

Conjugando estes dois pontos podemos formar mentalmente a imagem trágico-cómica com que iniciei o texto.
Os governantes populistas e aldrabões que nas reuniões da UE fingem ser os cãezinhos amestrados que entretêm os restantes convidados com truques e beijinhos.
Os lobos que se vestem com uma minúscula pele de cordeiro que apenas lhes cobre a cabeça.


PS. é claro que não podemos esquecer que a Alemanha ao mesmo tempo que enfraquece a periferia, particularmente as suas empresas, cria vantagens enormes para si própria. Trata-se de uma posição bastante comoda em que ganha em qualquer dos cenários, ou seja ganha se conseguir disciplinar os devedores crónicos e ganha se eles destruirem nesse processo o seu tecido produtivo. 

quarta-feira, outubro 03, 2012