Ficam assim concluídos os castigos da "gente" do regime. Não espere o povo outro tipo de justiça neste país.
Os exemplos são tantos que nem vale a pena listá-los. O próprio povo já sabe associar ao tipo de arguidos que ciclicamente caem nesta situção, o tipo de castigo que lhe irá ser proposto. E o que é verdadeiramente grave é que já todos nos conformamos que a vida deve ser mesmo assim. Já ficamos satisfeitos porque pelo menos tiveram que passar uns diazitos fechados num sitio qualquer sem poder ir ao cinema, ou passear à beira mar. Nem nos lembramos ou queremos saber se podem estar inocentes. E parece que eles também não se importam muito em serem detidos sem julgamento ou sem provas dos delitos que alegadamente cometeram. É o preço a pagar por pertencerem ao clube do regime. Sabem que em breve voltam à liberdade, e que o povo já ficou contente por vê-los dentro dos automóveis da PJ a cobrir a cara, quando saem a alta velocidade para os malditos "calabouços" da judiciária. Reparem que a comunicação social (também dominada pelo regime) usa muito esta expressão quando os arguidos são do tipo "colarinho branco" precisamente para o povo ao ouvir essa palavra, imaginar imediatamente, umas instalações do tipo da santa inquisição, onde eles irão estar sujeitos às mais variadas sevicias corporais, a obrigados a comer só pão e beber só água.
A verdade é uma só: Há intocáveis em Portugal, e não são poucos.
Outra verdade: Não procurem distinguir esta gente em função das cores dos partidos a que pertencem porque neste caso, todos "comem da mesma gamela" e também porque o universo desta gente não se restringe à política.
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