terça-feira, dezembro 11, 2012

Trás-os-Montes

Segundo os dados do INE recolhidos em 2011, residem em Trás-os-Montes e Alto Douro 203000. No concelho de Bragança vivem 35000. Em Vila Real o mais povoado, vivem 51000, em Chaves 41000, em Mirandela 23000, em Celorico de Basto vivem 20000, em Cabeceiras de Basto são 16000 e em Alijó são quase 12 mil. Todos os outros concelhos têm menos de 10000 pessoas a viver lá. Isto são dados do Census de 2011. Desde então o mais natural é estes números terem decrescido como tem acontecido desde 2001.
Estes números referem-se à população residente em todo o concelho e não na cidade ou vila que é sede do mesmo, portanto dentro do próprio concelho a população está ainda mais dispersa.
Este é apenas um exemplo/retrato do país Interior.
10000 pessoas é mais ou menos a lotação do estádio do Leixões, ou o estádio do Olhanenense ou o estádio do Estrela da Amadora. O Pavilhão Atlântico em Lisboa comporta 20000 pessoas.
Poderá algum Estado assegurar todas as suas funções a todos os seus cidadãos, nestas condições? Não.
Não seria mais justo para essas populações que o Estado lhes propusesse claramente um novo contrato social, no qual ele garantiria todas as suas funções (Hospitais completos, Tribunais das várias instâncias, Escolas dos vários ciclos de ensino, Proteção Civil e Segurança Pública devidamente apetrechadas) em aglomerados populacionais racionalmente construídos e distribuídos pelo território nacional?  Em vez de andar a vender serviços que não consegue fornecer em condições mínimas de qualidade e eficácia.



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